terça-feira, 25 de agosto de 2015

Raízes transformadas em delícias

Projeto 21ª CRERaízes transformadas em delícias! 

  1 – Dados de Identificação
  a)    Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Gomes
  b)   Público alvo: Alunos / Professores / Comunidade Escolar
  c)    Localidade: Vila Industrial – Campo Novo
  d)   Coordenadora: Professora Glaci da Silva
  e)    Coordenadora do Campo 21ª CRE: Maria Lurdes Pedrolo
 
2 – Justificativa:
A escola do campo precisa embasar-se em uma filosofia que possa contribuir para a emancipação social de suas comunidades. Faz-se necessárias relações de produção de vida sustentável.
Segundo o autor Genebaldo Freire Dias (2013), “O DS – Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”. Este mesmo autor chama a atenção para não vivermos como se fossemos a última geração, utilizando os recursos naturais  sem considerar que os mesmos são esgotáveis .Leituras salientam também a necessidade de deixarmos  filhos melhores para o planeta e aí entra o papel da escola pois a clientela escolar continuará a ser a “arma mais poderosa” para ainda, salvarmos o que nos resta.
Após leituras, formações, conversação com a comunidade, elencamos este Projeto Raízes Transformadas em Delícias, como: referência a nossas aulas interdisciplinares; utilização do recurso anual como matéria-prima e de fácil manejo; transformação do aipim, da beterraba e da cenoura em diversos tipos de alimentos tanto doces como salgados.
        A ociosidade de grande parte do espaço da escola (área de terra) em espaço produtivo. também  foi algo que nos motivou. Dispomos de aproximadamente dois hectares para o desenvolvimento do projeto.. Outra preocupação é a apresentação de alternativas simples e de baixo custo  como alimento para as famílias e também como fonte alternativa de renda.
Com o aipim, a cenoura e a beterraba podem ser preparados pratos maravilhosos, nutritivos e para as  crianças, o colorido  aguça os sentidos, motivando- as a degustação. A saúde escolar agradece, pois estes alimentos  possuem nutrientes indispensáveis a uma boa alimentação, fator importante, também ser trabalhado em nossas escolas.
            Na certeza de estarmos exercendo nosso papel social como educadores com perfil para a escola do campo, não dispensaremos esforços para a eficiente realização deste projeto.


3 – Objetivos
·                    Transformar raízes facilmente cultivadas na comunidade em diversificados pratos doces/salgados para a melhoria da qualidade na alimentação.
·                    Exercer papel social da escola junto ao homem do campo em alternativas de renda.
·                    Usar o tema do projeto como eixo norteador de atividades interdisciplinares.
·                    Envolver a comunidade em atividades onde ela é detentora do conhecimento.
·                    Estabelecer parceria com órgãos do tipo Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, SENAR, Clube de Mães e de Idosos, visando qualificar e dar visibilidade ao trabalho.

4 – Metodologia
            O projeto embasa-se no cultivo das raízes na própria área da escola e em terrenos da comunidade.
            Reuniões com parceiros em turno inverso para a preparação dos alimentos salientando formas de preparo, higienização, requisitos para ocupa-los como fonte de renda.
            Aulas práticas com os alunos envolvendo atividades desde a preparação e gestação dos alimentos.
            Relatórios dos processos realizados de acordo com a afinidade do conteúdo e respectiva disciplina, promovendo a interdisciplinaridade.
            Espaço de confraternização para degustação dos pratos elaborados.
            Exposição do projeto na Feira Municipal.

5 – Cronograma
            Será estabelecido junto com os parceiros e a comunidade, o cronograma para a preparação da terra, das mudas e plantio.
            Horários para envolvimento dos alunos nas respectivas oficinas.
            Agenda para envolvimento da comunidade no processo.
            Organização da comunidade/escola na Feira Municipal.

6 – Avaliação
            A avaliação custará de uma diário/relatório desde a apresentação inicial até a culminância final. Neste espaço haverá registros do número de alunos envolvidos, professores e pessoas da comunidade. Elaboração de um livro de receitas junto com a confecção dos pratos. O relato oral dos envolvidos também será recurso avaliativo visto que é na comunidade para a comunidade e esta é quem var dar o parecer final.




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