Projeto
21ª CRERaízes
transformadas em delícias!
1
– Dados de Identificação
a) Escola:
Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Gomes
b) Público
alvo: Alunos / Professores / Comunidade Escolar
c) Localidade:
Vila Industrial – Campo Novo
d) Coordenadora:
Professora Glaci da Silva
e) Coordenadora
do Campo 21ª CRE: Maria Lurdes Pedrolo
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– Justificativa:
A
escola do campo precisa embasar-se em uma filosofia que possa contribuir para a
emancipação social de suas comunidades. Faz-se necessárias relações de produção
de vida sustentável.
Segundo
o autor Genebaldo Freire Dias (2013), “O DS – Desenvolvimento Sustentável é
aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade
de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”. Este mesmo
autor chama a atenção para não vivermos como se fossemos a última geração,
utilizando os recursos naturais sem
considerar que os mesmos são esgotáveis .Leituras salientam também a necessidade
de deixarmos filhos melhores para o
planeta e aí entra o papel da escola pois a clientela escolar continuará a ser
a “arma mais poderosa” para ainda, salvarmos o que nos resta.
Após
leituras, formações, conversação com a comunidade, elencamos este Projeto Raízes Transformadas em Delícias,
como: referência a nossas aulas interdisciplinares; utilização do recurso anual
como matéria-prima e de fácil manejo; transformação do aipim, da beterraba e da
cenoura em diversos tipos de alimentos tanto doces como salgados.
A ociosidade de grande parte do espaço
da escola (área de terra) em espaço produtivo. também foi algo que nos motivou. Dispomos de
aproximadamente dois hectares para o desenvolvimento do projeto.. Outra
preocupação é a apresentação de alternativas simples e de baixo custo como alimento para as famílias e também como
fonte alternativa de renda.
Com o aipim, a cenoura e a
beterraba podem ser preparados pratos maravilhosos, nutritivos e para as crianças, o colorido aguça os sentidos, motivando- as a
degustação. A saúde escolar agradece, pois estes alimentos possuem nutrientes indispensáveis a uma boa
alimentação, fator importante, também ser trabalhado em nossas escolas.
Na certeza de estarmos exercendo nosso papel social como
educadores com perfil para a escola do campo, não dispensaremos esforços para a
eficiente realização deste projeto.
3
– Objetivos
·
Transformar raízes facilmente cultivadas na
comunidade em diversificados pratos doces/salgados para a melhoria da qualidade
na alimentação.
·
Exercer papel social da escola junto ao homem
do campo em alternativas de renda.
·
Usar o tema do projeto como eixo norteador de
atividades interdisciplinares.
·
Envolver a comunidade em atividades onde ela é
detentora do conhecimento.
·
Estabelecer parceria com órgãos do tipo Emater,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, SENAR, Clube de Mães e de Idosos, visando qualificar
e dar visibilidade ao trabalho.
4
– Metodologia
O projeto embasa-se no cultivo das raízes na própria área
da escola e em terrenos da comunidade.
Reuniões com parceiros em turno inverso para a preparação
dos alimentos salientando formas de preparo, higienização, requisitos para
ocupa-los como fonte de renda.
Aulas práticas com os alunos envolvendo atividades desde
a preparação e gestação dos alimentos.
Relatórios dos processos realizados de acordo com a
afinidade do conteúdo e respectiva disciplina, promovendo a
interdisciplinaridade.
Espaço de confraternização para degustação dos pratos
elaborados.
Exposição do projeto na Feira Municipal.
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– Cronograma
Será estabelecido junto
com os parceiros e a comunidade, o cronograma para a preparação da terra, das
mudas e plantio.
Horários para envolvimento dos alunos nas respectivas
oficinas.
Agenda para envolvimento da comunidade no processo.
Organização da comunidade/escola na Feira Municipal.
6
– Avaliação
A avaliação custará de uma diário/relatório desde a
apresentação inicial até a culminância final. Neste espaço haverá registros do
número de alunos envolvidos, professores e pessoas da comunidade. Elaboração de
um livro de receitas junto com a confecção dos pratos. O relato oral dos
envolvidos também será recurso avaliativo visto que é na comunidade para a
comunidade e esta é quem var dar o parecer final.